quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Areia

No retiro da JUBRAC Beberibe, quando fomos pro alvorecer com Cristo (às 5 da manhã na orla de Tamandaré) podia-se vislumbrar a maravilha do mar e do nascer do sol... Mas ao sentar na areia Deus resolveu falar comigo a partir de onde eu menos esperava. Pedi uma oportunidade para compartilhar com o pessoal o que Deus tinha ministrado do meu coração, e, na volta, Ju me "convenceu" a transformar em um texto. Dessa tentativa, saiu este texto. Espero que Deus fale, também, com você!


A Areia 

 A areia, que nunca havia sido fonte de inspiração pra nenhum de meus textos ou poemas foi a matéria-prima de um maravilhoso momento de palavra de Deus pra mim. Como chegar ao mar sem passar pela areia? Como contemplar o céu ou a lua sem estar com os pés nela? Não obstante, ninguém – nunca – repara nela. Nunca vi elogios à areia. Jamais ouvi dizer que alguém foi à alguma praia pela qualidade da sua areia. Mas ela não deixa de ser o melhor caminho para chegar até o mar por isso. Continua firme, consciente de que sua missão não é ser protagonista. Não é para ela que devem vir os elogios, a honra ou a glória. Ela existe apenas para facilitar a chegada dos outros àquilo que eles buscam. Quantas lições ela pode dar a nós, cristãos, não? Quão bom seria se percebêssemos que nossa vida só tem razão de ser se for para facilitar o encontro de pessoas com Deus – que deve ser o “destino final” das pessoas. Não precisamos ser reconhecidos... Não precisamos receber aplausos... O importante não é sermos vistos! Devemos saber que realizamos nosso desígnio se, mesmo pisando em nós, as pessoas chegarem a Deus. Sem nem perceber nossa existência, utilizarem nossa vida para contemplar a Deus ou chegar-se a Ele. Que, assim como a areia, percebamos que nossa vida não tem razão em si mesma, mas em ser um simples meio de aproximação das pessoas ao Deus que nos colocou no meio, não para ser protagonistas, mas para levar quem quiser passar por nós a Ele. Lembra-se Deus ao ver o Mar? Seja a areia que leva as pessoas a Ele! 

Hugo Feitosa
 Tamandaré, 15/11/2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Soneto de amor e dúvida

Aos admiradores de sonetos, minhas desculpas. Prometo que me esforçarei para melhorar, nos próximos!
Este contém mais sentimento que técnica!




Soneto de amor e dúvida


O nome é amor, mesmo quando não se quer amar?
Mesmo sentindo medo do que sente, é amor?
E se parecer que só vai te fazer chorar...
E ao invés de alegria vá trazer dor.

Se é de fato amor, como eu vou saber?
Tem que pensar muito, na hora de dormir?
E no Caso de, realmente, vir a doer?
Seja isto um erro, vou me redimir?

Se for amor, vencerá o medo.
Pois amor não é busca da felicidade.
Para vencer o amor, não há segredo.
O Amor nunca será refém da vontade.

Amor é sentimento indefinível.
Permanece vivo, ainda que impossível.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Você tem fome de que?



Fome não é tema de fácil abordagem. Grande ícone na literatura brasileira sobre o assunto, Josué de Castro a define como tema “delicado e perigoso”. Não obstante, é um tema que precisa ser muito debatido para que não incorramos no risco de torná-lo irremediável. Segundo Josué de Castro “O inevitável e irremediável permanece em tal estado quando permanece o mistério, o desconhecimento sobre o fato”.
Outra palavra de alto teor de significância é ética. Cheia de desdobramentos (ética cristã, profissional, familiar...) a ética torna-se ainda mais complexa quando se despe de adjetivos e aproxima-se de sua essência. Usualmente confundida com moral a ética é – em linhas gerais – a parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana.
O objetivo deste texto, entretanto, não é aprofundar em definições deste ou daquele termo, e sim iniciar uma discussão acerca de uma postura ÉTICA frente à FOME.
Logo, é preciso perceber que não há como manter-se ético frente à ameaça da fome sem combatê-la. Mas que tipo de fome precisa ser combatido? Claro que é urgente “dar” comida a quem não a tem; mas é preciso, também, ter em mente que isto não é suficiente para lograr êxito neste combate.
É necessário, neste combate, saber que tipo de fome se está combatendo. Assim sendo, uma pergunta emerge como ponto de partida nesta empreitada: Você tem fome de que? Em resposta a esta pergunta, a banda Titãs afirma eu sua música COMIDA:
“A gente não quer só comida, a gente quer comida diversão e arte [...] A gente não quer só comer, a gente quer comer, e quer fazer amor, a gente não quer só comer, a gente quer prazer prá aliviar a dor...”.

Há de se perceber – como fica claro nesta música – que a fome vai muito além da falta de comida. Com isso, fica também claro que a ética, frente a este problema não se resume à distribuição de cestas básicas em comunidades carentes.
Muitas comunidades abastadas de comida têm muita fome, também. Fome de paz; de justiça; de segurança; de afeto...
Então quem deve combater este fenômeno que, como disse André Mayer, “é um problema tão velho quanto a própria vida e quanto a humanidade”? TODOS! A responsabilidade de combate à fome é de cada um! Dom Helder Camara afirma que “A fome dos outros condena a civilização dos que não têm fome”.
Esta afirmação de alguém que não tinha “aparentemente” nenhuma fome, senão a fome de combater a fome, deixa clara a responsabilidade de todos frente à fome.
A ética frente à fome rege que todos tenham uma única fome: a fome de combater qualquer tipo de fome. Segundo o dicionário Houaiss a definição de fome se inicia com “Sensação causada pela necessidade de comer”; passa por “Miséria, penúria”; chegando a “Avidez, sofreguidão, desejo insaciável”.
Você tem fome de que? Esteja sempre ávido a lutar pelas pessoas que passam dias sofrendo com a sensação causada pela necessidade de comer! Mantenha um desejo insaciável de lutar contra a miséria (quer seja de dinheiro, alimento, paz, justiça ou amor)!
Esta é a única maneira de se manter uma postura ética frente à fome!

Hugo Feitosa
29/09/2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Canção Do Exíliio




Hoje, pela manhã, procurando alguns documentos, acabei encontrando um texto produzido há seis anos quando - numa aula de literatura - a professora pediu que refizemos a Canção do Exílio, à nossa maneira.
Como gostei do resultado, compartilha-lo-ei com vocês.
Só que aí surgiu a dúvida:
Postar este texto, ou escrever sobre o título do Santinha (que agora é SANTAÇO!)
Decidi postar o texto hoje e prometer que o próximo texto será sobre o Santa, quando os ânimos estiverem menos exaltados! =D

A Canção do Exílio

Minha Terra tinha coqueiros,
Já não há mais sabiá.
As aves que aqui viviam,
O homem decidiu matar.

Nosso céu está cinzento,
Nosso solo empoeirado,
Nossos bosques não existem,
Estão todos desmatados.

Mas o Brasil está crescendo,
Pode comemorar,
Livramo-nos do FMI,
Podemos nos sustentar.

O ruim do brasileiro,
É esse tal de não posso,
O Brasil só vai crescer,
Quando entendermos, Ele é nosso!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ACHEI


Não costumo postar textos com intervalo inferior a 15 dias. Mas como a postagem passada foi apenas uma resposta ao Arnaldo Jabor, me permiti postar novamente, hoje.

O texto não poderia ter sido escrito em lugar mais inspirador: A orla de Olinda!
A figura, foi "tirada" do Blog da Ivani, lá de São Paulo. jeitinhodoce.blogger.com.br

Confesso que fiquei em dúvida quanto a escrever em 1ª ou 3ª pessoas, mas acabei optando por deixá-lo mais impessoal.

Enjoy It ;)

Achei

Todos deveriam ter algo que procurar na vida.
Na verdade, todos têm algo a encontrar. A diferença é que uns procuram, outros não. Mas sempre existe algo/alguém que é mais do que querer; é PRECISAR encontrar. E para encontrá-lo, a pessoa faz de tudo. Procura; corre atrás; faz de conta que encontrou; quebra a cara; tenta se contentar com menos, procura mais... Mas no fundo, continua mantendo a esperança de encontrar. Ainda que afirme que perdeu a esperança, continua mantendo-a. Analisando, exaustivamente, tudo que pareça ser. Muitas vezes tentando a difícil missão de convencer a si mesmo – de que achou, ou de que não quer mais achar.
Até que um dia, a pessoa olha para algo e afirma: ACHEI!
Não obstante não terem sido feitas as cansativas análises de sempre, a pessoa não ter dúvidas de que achou. Aquele aparente devaneio passa a se consolidar a cada momento que ele olha e reafirma: ACHEI!
Alguns ficavam felizes pelo ocorrido; outros zombavam e continuavam reputando como devaneio; afirmavam que o “achado” acontecera na hora errada; o máximo que os mais otimistas conseguiam afirmar era... Quem sabe?
E então toda aquela certeza começou a ceder lugar à dúvida. Achei! Achei? Achei, e daí? E agora? De que adiantou achar? Qual o sentido da busca? Achar não deveria vir acompanhado da felicidade?
Mas apesar de todas estas interrogações demonstrarem uma aparente ruína da certeza, no seu íntimo, a pessoa continuava – veementemente – afirmando para si mesma: ACHEI!
Ainda assim, as dúvidas, não se evadiam. Por que a indiferença do “achado” para com quem tanto o procurou? Seria melhor a ansiedade da procura ou a certeza de ter achado – ainda que acompanhado da angustiante sensação de “não ter sido achado”?
Até que um dia, a pessoa percebeu que algo havia se interposto entre o achar e a felicidade: O Medo. O medo simplesmente aniquilava todas as possibilidades de felicidade. Daí, ela descobriu que a solução para o problema do medo estava contida em uma simples frase: EU ACHEI VOCÊ. Que poderia, sem problemas, vir acompanhada de VOCÊ É O QUE EU PROCURAVA!
Quanto ao problema da felicidade? Este, a pessoa só desvendará depois de vencer o medo. Talvez o mesmo “remédio” sirva para os dois; talvez a felicidade exija um “tratamento” mais complexo; talvez achar não seja o caminho para a felicidade, ou mesmo nem seja o fim da procura.
E ao que parece, ao fim de tantos “talvez”, só uma certeza emerge: ACHEI!

Hugo Feitosa
Olinda, 14/04/2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Quem é o louco, afinal?

Para uma situação atípica, resolvi fazer algo atípico.
Depois de ver um tweet do jornalista Arnaldo Jabor sobre a tragédia em Realengo, resolvi respondê-lo, também pelo twitter. Ao terminar a resposta, percebi que havia quase escrito um texto no twitter.
Frente à importância do assunto, resolvi "transcrever" o texto, exatamente como foi postado no twitter, com o intuito de:

- Mostrar que o twitter não impede a produção textual;
- Responder ao jornalista Arnaldo Jabor;
- Apresentar outro ponto de vista para que as pessoas possam refletir.

Algumas ressalvas para quem não é usuário do twitter:

- Sempre que aparecer "@realjabor", estarei me referindo ao Arnaldo. Este é o nome de usuário dele, no twitter;
- Como cada post, no twitter, tem que ter, no máximo, 140 caracteres, em alguns momentos abrevio palavras para me adequar à regra;
- Por este mesmo motivo, o texto está fragmentado e sempre terminando com {Cont} para os usuários do twitter terem a dimensão de onde começa e termina o texto.

Sem mais delongas, não tenho a ilusão de estar "à posse da verdade incondicionada", só espero dar argumentos para reflexão.

Eis o texto:

Quem é o louco, afinal?

Ainda não havia me pronunciado sobre a tragédia de ontem, no Rio de Janeiro, mas ao ouvir o comentário do @realjabor sobre o que {Cont}
Aconteceu, não pude me eximir d falar. O @realjabor, com uma opinião muito tirada de filósofos como Nietzsche, tenta transferir para {Cont}
Deus a responsabilidade pelo massacre. Talve o @realjabor não saiba, ou faça de conta que não sabe, mas o "garoto" tinha problemas {Cont.}
Psíquicos.Tinha traumas q não foram tratados. Entrou na escola com duas armas por falta de fiscalização. Nada disto é culpa de Deus {Cont}
@realjabor, Eu me sinto sim abandonado! Mas não por Deus. Me sinto órfão de um governo cuidador, protetor. De uma imprensa séria. {Cont}
Que fiscalize e denuncie as arbitrariedades contra a população de maneira SÉRIA! Órfão de entidades que funcionem na prática! {Cont.}
De três poderes que não se transformem em um, quando na mão de um único grupo. De educação de qualidade, de tratamentos d saúde como {Cont}
Como o que o nosso querido e heróico ex-vice-presidente teve, PARA TODOS! E, convenhamos, acredito que nada disso deveria "creditado" {Cont}
a Deus. Acredito até que é IRRESPONSÁVEL da parte de um pseudoformador de opiniões como o @Arnaldo_Jabor afirmar uma LOUCURA destas! {Cont}
A "garoto" q cometeu esta atrocidade é mais um monstro formado pela nossa sociedade, e não por Deus. O louco, definitivamente, não é Deus!

Hugo Feitosa
Olinda, 08/04/2011

Ah! sim... Não poderia esquecer de apresentar-lhes o que falou o jornalista Arnaldo Jabor para que possa haver uma reflexão com os dois lados do assunto. Segue o tweet postado por ele, e o link para ouvir o áudio completo.

Assassino do Rio de Janeiro foi o anjo da morte de um deus louco: Audio disponível no site da CBN http://glo.bo/eU1XDh

sexta-feira, 18 de março de 2011

Soneto de um poeta...




Antes de apresentar-lhes a minha primeira TENTATIVA de fazer um soneto, queria só elucidar algumas coisas:

- Não estou me arrogando a condição de poeta, trata-se apenas do título do soneto;
- Fui motivado a postá-lo, hoje, graças ao fato de segunda passada ter sido comemorado o dia pa poesia;
- Como a maioria das pessoas (assim como eu) não conhecem muito bem a estrutura de um soneto, apresentarei a vocês, de maneira básica e resumida, de que se trata;
- As fontes são http://pt.wikipedia.org/wiki/Soneto e http://66.228.120.252/teorialiteraria/727331...

Soneto (do italiano sonetto, pequena canção ou, literalmente, pequeno som) é um poema de forma fixa, composto por catorze versos.

Estrutura

Pode ser apresentado em três formas de distribuição dos versos:
Soneto italiano ou petrarquiano: apresenta duas estrofes de quatro versos (quartetos) e dois de três versos (tercetos);
Soneto inglês ou Shakespeariano: três quartetos e um dístico;
Soneto monostrófico: Apresenta uma única estrofe de 14 versos.

O soneto perfeito ou chamado clássico deve ser feito sob regras: métrica, rítmo e rima. Como se sabe, é formado por 14 versos dispostos em quatro estrofes: dois quartetos (ou quadras) e dois tercetos ( ou terças).
Segundo a métrica, cada um dos 14 versos deve ser decassílabo na quantidade das sílabas fonéticas, isto é, dez sílabas.
Segundo a rima, os quartetos devem ter as rimas em número de duas e amarradas. Nos tercetos, deve haver também amarração entre as rimas, porém com maior variação.
Segundo o rítmo, deve haver cadência no soar das sílabas em cada verso. São as chamadas sílabas tônicas. Por ex. são conhecidos os versos usados por Camões em "Os Lusíadas". Em tais decassílabos, as tônicas caem na sexta e na décima.
Há também os sonetos alexandrinos. Sem entrar em detalhes, cada verso alexandrino deve ter doze sílabas.
Para terminar o presente comentário sobre a feitura do verdadeiro soneto, costuma-se dizer que o soneto deve ser "um pensamento de ouro num cárcere de aço.

Dito tudo isto, e já me perdoando por todos os pré-requisitos de um soneto que não consegui alcançar.

Eis o meu "trabalho"...

Soneto de um poeta

Ainda acredito no amor!
Por isso escrevo poesia...
Mesmo que pareça utopia...
Sou mesmo, e sempre, um sonhador!

Poetizando os meus dias,
Mesmo que escreva a minha dor,
Serei também aquele escritor,
Que conta a todos, alegrias.

Na alegria ou na tristeza,
Para comemorar ou esquecer,
O importante é sempre lutar.

Pois será minha fortaleza,
A dádiva de poder escrever
Mesmo quando eu não puder amar.

Hugo Feitosa
Olinda, 18/03/2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O sinal amarelo...


O fascínio do sinal amarelo é a opção de escolha!

Ele não te manda parar ou avançar... A decisão é sua!

O sinal amarelo só te diz que você precisa de atenção. Te mostra que aquele é um momento no qual você precisa pensar no que vai fazer, requer uma decisão sua!

Ele não te dá ordens, como o verde e o vermelho, "simplesmete", te leva a pensar.

Já imaginou quantas vezes você desejou isto? Quantas vezes simplesmente você foi impedido de fazer algo, ou teve que fazer algo que não queria?


Pais fazem isto, Pastores, Líderes, Patrões, Professores, Chefes...

Jesus, o maior exemplo de liderança, nunca o fez! Ele nunca dirigiu seus discípulos ou as multidões pelo cabresto. Nunca os forçou a fazerem o que ele queria. Se sacrificou e, entre outros tantos, deixou-nos o exemplo de liderança amiga, que cresce junto, aprende junto, pensa junto...

Não é por força nem por violência!

Agora é claro, que o sinal verde e o vermelho podem servir como eximidores de responsabilidade.

A sua única escolha é se vai respeitá-lo, e fazer tudo dentro dos conformes; ou vai trasngredi-lo e arcar com as consequências.

No amarelo, não há ordens. A única indicação é a de que você tenha atenção com a decisão que vai tomar. Você não tem que PARAR. Também não tem que AVANÇAR. Mas a decisão é sua!

E escolher algo, sempre consiste em abrir mão daquilo que não foi escolhido. A escolha te lembra que você não pode ter tudo.

E abrir mão não tarefa das mais fáceis.

Mas eu preciso confessar que prefiro os riscos da escolha, à tirania das ordens secas.

Não fui criado para viver sob ditaduras. Tenho anseio de liberdade!

Liberdade para avançar. Liberdade para parar. Liberdade para diminuir ou aumentar a velocidade.

Por isso sou apaixonado pelo sinal amarelo. É isso que ele significa pra mim.

As responsabilidades são minhas, porque as escolhas são minhas.

O pedido de atenção, se justifica pelo cruzamento que vem à frente.

Não há o uso do "por que sim", "por que não", ou "por que eu quero". Há a argumentação!

A argumentação, mostra o respeito pelo interlocutor.

Torna o diálogo mais horizontal.

Dá a liberdade da concordância ou discordância.

Então...

Viva! À argumentação!

Viva! Às opções de escolha!

Viva! À liberdade!

Viva! Ao sinal amarelo!!!!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Realidade...


Esse ano, acho que a coisa que ocupou o maior número de horas da minha vida foi uma série Norte-Americana chamada ONE TREE HILL.
Ao acabar de assistir mais um das dezenas de episódios que assisti nos últimos 27 dias, me perguntei o porquê de acompanhar com tanto afinco este seriado.
Listei Algumas razões:

- O Seriado é muito bom;
- Foge um pouco do convencional;
- É inteligentemente atraente e emocionalmente cativante;
- Tem uma personagem que eu adoro, chamada Brooke Davis;
- Uma história que me faz lembrar um pouco, a minha com uma amiga (Principalmente nos últimos episódios);
- Tô sem ter muito o que fazer nas férias;
Mas não estou aqui para fazer propaganda de OTH (É a sigla do seriado). Escrevi tudo isto para chegar ao ponto sobre o qual quero "falar".
O que me fez pensar, repensar e escrever sobre isso, foi o fato de que o último aspecto que me pensei buscando as razões para assistir o seriado foi:
ELE ME TRANSPORTA UM POUCO PARA FORA DA MINHA REALIDADE!
Mas percebi que ao mesmo tempo, ele me sacode dentro da minha realidade. Hoje mesmo uma amiga me disse que o que a faz gostar desse seriado, é que ele é REAL!.
Então, eu me perguntei: Ele me tira da realidade, ou me mostra-a?
Qual é a minha realidade?
Devo fugir dela, adapatar-me, ou enfrentá-la?
Foi essa a realidade que Deus preparou para mim?
Cheguei à conclusão de que, tudo isto depende de mim!
Sou eu quem define o que é real pra mim!
Sou em quem escolhe se vai acreditar no que está sentindo, ou não.
Sou eu quem decide se vai lutar pelo que acredita ou não.
Sou eu quem se agrada do que me é dado.
Sou eu quem se acomoda, mesmo com o que não se agrada.
Sou eu quem muda, quando há coragem para isso.
Deus nos apresenta à realidade. Ás vezes para viver nela... Na maioria das vezes para transformá-la... Mas Ele nunca nos obriga a nada.
Aquilo que vamos fazer, ou deixar de fazer, é nossa opção.
O que somos hoje, é escolha. O que fomos, também.
Mas o mais importante disso tudo é que: Quem nós fomos, quem nós somos, destino, Deus, nós mesmos... NADA pode nos impedir de lutar para ser aquilo que queremos.
Nada nos tira a possibilidade de buscar o que nos faz feliz.
Cabe a nós descobrir o que, de fato, nos faz feliz.
O que é importante pra nós.
Pelo que vale a pena lutar.
Cabe a VOCÊ construir a SUA REALIDADE!!!
Frente à isso tudo, termino essa confissão dizendo que:
NÃO! One Tree Hill, não me transporta da minha realidade!
Ele apenas me desperta para que eu possa ver, em outra realidade, o que quero ou não trazer para a minha!

PENSAMENTO DO DIA

Qual o seu One Tree Hill?
Qual a sua realidade?
O que te faz Feliz?
Por que vale a pena lutar?

CONSTRUA A SUA REALIDADE!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Acaso!?!?




Semana passada o FormSpring me perguntou se eu acreditava no acaso...
Respondi que dependia do que ele chamasse de acaso...
Ontem quando deitei me fiz outra pergunta: O que eu chamo de acaso!?!?
Algo acontece por acaso?!
Por que as coisas aconteceram na minha vida do jeito que aconteceram?
Escolhas minhas? Acaso? Destino? Deus? Um misto disso tudo?
Eu precisava passar por isso tudo?
Mas pensando nisso tudo, eu cheguei à uma conclusão: Mais importante dos que os "porquês", são os "praquês"!
E hoje, eu consigo olhar para trás e ver o quanto eu mudei, graças a tudo que me aconteceu.
O quanto meus sofrimentos me fizeram amadurecer, crescer, ser alguém melhor.
Talvez os sofrimentos, estivessem moldando um garoto que não estava pronto, sequer, parar ser feliz. E por isso sempre que teve essas oportunidades, acabou jogando-as pelo ralo!
Então eu percebi que independente de todos os meus Mistakes, hoje eu posso olhar pra trás e ficar feliz pelo que sou hoje!
Não gostar do que passei, mas reconhecer sua importância. A importância de cada decepção, de cada lágrima, de cada dor.
Assim sendo, NÃO! Essa é a minha reposta para a pergunta do FormSpring. Estaria supeestimando o acaso, se acreditasse nele. Ele não é tão bom arquiteto assim. Então a menos que o que você chama de acaso seja o que eu chamo de Deus, EU NÃO ACREDITO EM ACASO!

Pensamento do Dia

Se você olha do avesso,
Nem imagina o desfecho
No fim das contas, tudo se explica,
Tudo se encaixa, tudo coopera pro meu bem

Quando se vê pelo lado certo,
Muda-se logo a expressão do rosto,
Obra de arte para Honra e Glória do Tapeceiro

Trecho da música O Tapeceiro de João Alexandre
Letra completa em: http://bit.ly/3xC0rD