Hoje é o dia
em que, segundo a cultura cristã-católica-ocidental é comemorada a morte de
Cristo.
Antes de
qualquer coisa, gostaria de fazer um questionamento: Desde quando comemoramos
uma morte?
Na verdade,
não é a morte de Cristo o motivo que eu festejaria. Mas se considerarmos morte
como o fim de algo, podemos chegar à conclusão de que á muito a se comemorar:
Que tal comemorar a morte do poder do pecado? Ou comemorar a morte da sentença
negativa a que todos estávamos sujeitos? Por que não comemorar a morte da
desesperança? Ou mesmo, a morte da morte eterna pra nós?
Não obstante,
é preciso perceber que há coisas em nossas vidas que, para nos deixar mais
vivos, precisam morrer. Que tal – neste dia tão sugestivo – pensarmos sobre
aquilo que – em nós – precisa morrer. Lembremo-nos que, muitas vezes, a morte é
o grande segredo para se viver.
Matemos o que
nos tem matado... Assassinemos – se possível hoje – desejos, anseios,
sentimentos, medos ou qualquer outra coisa que nos ameace tirar a vida.
Assim como
Cristo morreu para dar nos dar vida, não apenas precisamos “morrer”, mas muitas
vezes matar aquilo que tem se interposto entre nós e essa vida que nos foi
presenteada pela morte do Cristo.
Com toda a
precaução que esta frase merece, e esperando que nenhum terrorista a tire do
contexto para servir-lhe de embasamento teórico, termino este texto com uma
convocação:
VIVAMOS, AINDA
QUE PARA ISTO SEJA PRECISO MORRER... OU MATAR!